quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema 242 - Tristeza da Espera



07/12/2009 - 21:22

Tristeza bandida, sorrateira
Entre tantas fontes, vens ligeira
Passageira, irás embora, certo
Ainda assim, é dor e é concreto

Porque dentre todas as loucuras
Esperança, cativa minha mesura
E dessas esperas tantas, tantas
Por ti, tristeza, a mim encantas

Por certo, teu nome é prisão
Zombeteira, encarceras a razão
Que sabe teu fim esta a amanhecer

Mas ignora a manhã, nela já não crê
Mesmo que certo, só lógica, é vã
Não sacia minha alma, teu elan.


Nenhum comentário: