A morte janta no paraíso
Saboreia vinhos doces, temperos fortes
De sua cadeira, contempla narciso
Corruptor fiel das almas pobres
Vêm chegando à mesa os trovadores
Cupidiniano, sem Cupido, na harpa toca
"Paixão que com fúria transtorna"
A Morte ri alegre com seus amores
A dança começa, chegam as parcas
A Morte deixa em alguns, fios, as marcas
Na Terra findam-se vidas
Bradam seus devotos fervorosos
Do Khali-Yuga, sempre desejosos
"Ó Morte, sejas bem-vinda!"