Foi-se embora a bela rosa
Todo o som, meus espinhos
Pois é de egoísmo visceral
Minha canção, meu martírio
Quis regar-te em prosa
Mas a vida é ato e vinho
infeliz, poeta de puro mal
Meu egoísmo, bebi em delirio
Fui mesmo o pior dos teus tempos?
Quis ser o eterno ao teu lado
Mas o fim, comigo é certo
Pois, o poeta é de remendos
Solidão em pano cravado
Sê frutífera em teu céu aberto