Branca é a mente
Mente em preto
A cor, mero arremedo
Vazio da alma da gente
Desse estado autômato
De dias em sucessão
Das tarefas sem conclusão
Da vida presa em atos
Mente vazia, atos cheios
Pensamento sem freios
No vazio dos dias alheios
Segue a vida assim lotada
A mente branca embotada
A mente negra privada