Ah, droga! Sou imperfeito!!!
Amaldiçoados sejais vós que me obrigam
A enlouquecer-me e ser perfeito
Vós ouvireis agora, meu uivo, meu trovão
Chega! Chega de ter a palavra certa
Adeus aos outros diplomaciar
Rasgo este papel de ter sempre o que falar
Eu vos darei minha mudez direta
Ah! Como é bom não ter as respostas
Ser perdido, sem caminho, sem sentido
Não ter essa função de fortaleza
Danados sejais todos vós
Que obrigaram-me a tal papel sem voz
Sou imperfeito e livre, tenhais certeza