domingo, 25 de maio de 2008

Poema 161 - Primordial

Mesmos capítulos e ainda assisto
Sentir tudo de novo do novo
Não, não sou eu quem insisto
Este novo não é meu fosso

De forma alguma prisão
É o novo em repetição desigual
Como se fosse a vida, fractal
Com a parte e sem o todo da fração

Já vivi, vi e experimentei
Não me canso, não me enfado
Não há tédio ou melhorado
Neste novo que já me deliciei

Novo é novo, mesmo velho
Mesmo outra vez e mais uma
E gosto que me volto e quero
Mais desse velho, gostoso tal pluma

Ah, novo, velho, radial
Nunca mesmo, será igual
Já vivi e te viverei
Primordial, é, eu te bem sei