sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Poemas 255 - Preconceitos


10/01/2010 - 16:58

As menores pessoas, Deus pega
Aquelas menos importantes
E as torna por Ele, falantes
Vasos de Sua obra na Terra

Quem seria eu então, criatura
para discriminar ou diminuir
a criação passada e porvir?
Mesmo nos de menor estatura

Mas o mundo encheu-me de vícios
Criou em mim preconceitos
Mas a graça de Deus, em espírito

Desvelou-me os olhos dos conceitos
Inundou-me, Deus, com o Seu amor
Para ver sua ação, no pecador


Poema 254 - Únicos


10/01/2010 - 16:40

Primeiro Deus me mostrou
Eu me vi, pois me sondou
Não havia qualidade no que vi
Preconceitos enormes em mim

Então, fez-me descer do pódio
Reconhecer minha arrogância
Ainda era pouco para a mudança
Era preciso conhecer o próximo

Pelas mãos me guiou e ensinou
Cada pessoa em si uma dádiva
Com carinho, as pessoas, detalhou

Todas incríveis história de vida
Maravilhas cotidianas dos humanos
Únicos em seus próprios anos

Poema 253 - Servir-Te



25/12/2009 - 23:08

A minha oração é fraca
Minha vontade, parca
Minha alma quebrantada
Te suplica, não calada

Minha primícia é pequena
Mas é tudo que tenho
Te ofereço, meu desejo
De Te servir, minha pena

Se minha pena não Te servir
Mostra-me, Senhor, Teu querer
Tua vontade, para eu fazer

Modela-me para existir
Entregando-me a ti, somente
Feito novo, com a tua semente

Poema 252 - Palavras II


25/12/2009 - 00:35

...e na minha arrogância tamanha
considerei dizer-Te com perfeição
usando formas humanas na intenção
palavras criadas da mente humana

...mas ainda que imperfeito
sou tua imagem e semelhança
esforçando-me pela herança
de ser Teu amado obreiro

Porque os feitos que tenho
São de palavras falhas
Abarcando-as e contendo

Os meus sinceros sentimentos
Com falhas e imperfeitos
Mas oferendas minhas, várias

Poema 251 - Palavras


25/12/2009 - 00:29

Quais as palavras que preciso
Para expressar o que tanto sinto?
Por que a concepção em minha mente
Não se transcreve de forme premente?

Há no mundo material o necessário
Para dizer o que é incomparável?
Como posso tão simples e pequeno
Exprimir o sentimento que tenho?

Eu só queria escrever bem o bastante
Para Te agradar e louvar um instante
Porque as outras expressões, estranho

Fico tímido, sem jeito, tacanho
Para dizer Te amo, quais as palavras?
Quando são efêmeras e falhas?

Poema 250 - Caminho


24/12/2009 - 00:14

Pelo amor, fui nascido
Confuso, muito perdido
Vários caminhos percorri
Vi coisas que não consenti

Cresci, pensei-me adulto
Mas a carne não é o culto
Então, me escolhestes
Um caminho, me rendestes

Criança, agora, em espírito
Crescer, outra vez, preciso
Pois sei porque estou aqui

Dissestes: "Eu te remi
Por Meu amor incompreensível"
Em minha alma, agora És visível


Poema 249 - Não mais fugir



24/12/2009 - 23:50

...e eu quem nada sou
que tanto pensei ser
fui salvo sem merecer
apenas porque Ele amou

...e mesmo salvo, pedra
ferro, mármore, eram regra
no corpo, na alma, na mente
Teu é o formão, solene

...e como criminoso, chorei
não quis, mesmo querendo
pedi, supliquei, mesmo sofrendo

porque luto contra a carne
perco alguns dias, eu sei
mas me moldas, em detalhe

Poema 248 - Coração Obstinado



21/12/2009 - 13:35


Mais uma vez ocorreu
o coração endureceu
a mente obstinou
vagamos em horror

porque fazemos por querer
por vontade e desejo
não escolhemos merecer
seguimos a combatê-lo

outra vez, e outra e outra
cometemos os mesmos erros
mesmo quando a vida aponta

porque decidimos cometê-los
já que todo caminho é escolha
novos erros, novas folhas


Poema 247 - Elogios Brutos



19/12/2009 - 17:36

Meus elogios são brutos
Minha não sutileza
Minha veia, com presteza
De elogios tão curtos

Mas ainda são sinceros
Mesmo quando atávicos
Estes elogios e versos
Soltos neste mundo plástico

Porque o belo sempre muda
Mas a essência retumba
O bruto visceral o é

Reflexo do passado, da fé
Apenas os aceite, agressivos
São expressão, não modismos


Poema 246 - Vida


11/12/2009 - 00:29

Vida, qual teu sentido?
Se em ti mesma te conténs
E ficamos tão perdidos
Perguntando de onde vens

Buscando para ti, sentido
Quando viver, em si é motivo
Indo em busca da tua essência
Mas te espalhas, sem clemência

...e tudo e todos, tão diferentes
sem ponto único, ou recorrentes
És em essência, a diferença

Mas, para ti, isso é tão pouco
É só fala, sem rima e corpo
Esperamos que sejas mais que crença