terça-feira, 22 de agosto de 2006

Poema 13 - Vampira


Vampira,
Teu nome é sexo
De sangue rubra ira
Destróis o nexo

Que é minha primária fusão
Mais que minha libido literária
És meu fogo, incendiária
E também vento frio de minha paixão

Climas tão antagônicos
Vens a noite sorrateira
Morder-me, que irônico

Com teus dentes, és parteira
Dando-me nova vida e vigor
Mas só querias meu ar, meu rubor

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