segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Poema 20 - Livre


Livre, para de tudo o mundo ser
Sem contransgimento ou lamento
Como manda ser o sentimento
Abraçando o mundo, sim, eu posso ter

As correntes caídas, sem amarras ou grilhões
Apenas a visão: Filho de mim mesmo
Entre os vários caminhos, não vago a esmo
E não tenho medo: Que venham os vendilhões!

Aonde vou, certeza não tenho
É um caminho de cegar meu cenho
Já que o futuro, é afável e é fardo

Mas se sou cinco em sentido
Que seja principal, caminhar sabido
Liberdade, sou teu e não tardo

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