Lobo! És o homem do próprio lobo!
Vestes tuas peles de cordeiro
Dos frutos podres, és sementeiro
És sorrateiro, vil, enganas os tolos
És senhor visceral da triste verdade
De que todos temos nosso preço
Cada um sabe os seus apelos
Somos compráveis pela sociedade
Caças em matilhas nossa dita honra
Na jugular fazes brotar a vergonha
Com ofertas de selvageria
Nossa alma abatida, já cansada
Escorrido meu sangue em tua taça
Te banhas na minha agonia
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