Pobre daquele pequeno cão
Jogado, morto, largado
Teve o corpo soçobrado
Na vida foi pego na conta-mão
Trajou-se com peles, pêlo, couros
Teve belas patas enluvadas
Riscou o céu nas cartas marcadas
Fruto da ganância dos loucos
Viveu nas brigas de famílias
Não raro foi pedir-lhes comida
Sendo fortemente maltratado
Perguntava-se já quase morto
Com o frágil corpo já torto
"O que será que fiz de errado?"
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