quinta-feira, 3 de maio de 2007

Poema 68 - Crime, Castigo e Perdão

 
Tudo que existe me corrói
Teu desdenho, tal tormento, não mais dói
Meu alento, agora é a prensa que me mói
Mudo, te desprezo, não me destróis
 
O sol clemente me abate com a seca
O suor ao meu rosto deixa
Está de volta o jogo, a rixa
Cada um tem a sua, não esqueça
 
Mea culpa, eu sei, sou sonhador
Não cresci, vivo orgasmos e dor
Peregrino entre-mundos, sofredor
 
Transito entre o real e a ilusão
Transportando culpa e solidão
Devo deixar ir e obter perdão

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