Eu sou a dor da existência torturada
O cárcere privado de uma alma amada
A razão pueril descontente com o mundo
Vinda da existência fértil do puro, contudo
Sou também a incerteza do sorriso
Da pluralidade das ações humanas
Que pedem o grito solitário necessário
Quando vindos dos apertos de mãos tacanhas
Por isso quero ser o pequeno ocelo
Que só capta a luz, nada sabe da vida o belo
Menos ainda sente a dor do feio
Não sabe de onde vêm a luz
Porque a recebe de quem a produz
E por ser simples, é feliz desse jeito
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