sábado, 29 de setembro de 2007

Poema 91 - Vida Nova


Nessas guerras cotidianas
Lutando contra nós mesmos
Escravos da vida mundana
Correndo no labirinto a esmo

Somos marionetes do mundo inconsciente
O despertar na ponta dos dedos, premente
Sair da casca é difícil, estamos dormentes
Depois da dor, germina a semente

Eis-me aqui, em gritos e berros
Finda uma vida, outra eu quero
Adeus este mundo do passado

Seja bem-vinda, vida nova
Mas não te aguardo
Vivo sincero, ainda que sem forma

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