Mortes II
Morrer, mil vezes morrer
Se for esse o preço, eu pago
Morrer para ver nascer
A flor no meu rincão, no pago
Morrer, bem destruído
Sem lamento, som ou gemido
Encontrar na morte à vida
Desperdiçada nessa guerrilha
Morrer em Tordesilhas
Dividido meu mundo no mapa
Mas morrer longe das ilhas
Íntegro em mil mortes
Se assim for, que benção
Seria eu, um homem de sorte
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