quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Poema 122 - Poema de Amanhecer


Escrevo para saber o que penso,
Discurso solo, prática de pensamento
Existo no mundo digital,
Mais que na vida real
Onde as palavras não são gravadas,
Mas pelo vento levadas

Um poema de amanhecer,
Para não esquecer-me de você
Onde coloco minhas idéias,
Contando-te minhas verborréias

Idéias de uma mente fértil,
Em solos de rima pueril
Tentando contar meus pensamentos,
Para não esquecer de meus momentos

Sou aquilo que escrevo,
E assim me descrevo
Deixando para o momento póstumo,
Lembranças de meu túmulo

Na verdade palavras gravadas,
Em uma lápide arranhada
Sonhos de uma vida,
Desejos e sofia

A existência só é possível,
Pelas memórias, que incrivel
Dos outros que me vêem

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