sábado, 22 de dezembro de 2007

Poema 149 - Máquinas

Eu preciso daquela virada rápida
Eu preciso do sangue nas mãos
A fraqueza do óleo da máquina
Em meus membros, meus irmãos

Eu preciso de um ar novo
Eu preciso morrer moço
Eu preciso renascer sabendo
Que as vezes acabo perdendo

Mas aonde está a saída?
Não sei nem da partida
Quem dirá da rota final

Entre tantas rotas aleatórias
Fico zonzo, sem escapatória
Buscando a culpa de meu rival

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