Eis tu musa, salva-me do nihilismo
Preso no vazio, sou espetáculo
Ansioso por preencher o vácuo
Conduza-me de volta ao humanismo
Solidão, um oceano de vastidão
É um peso vazio no peito
Na multidão sentir seu efeito
Ser obrigado a correr, sem ter paixão
Tossir, engasgando-se na tristeza
Encontrando mãos frias, já sem firmeza
Revivendo o ciclo de minhas culpas
Prisioneiro da angústia, dissabor
Frágil fugitivo da luz e do calor
Só neste espaço de trevas tão curtas
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