sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Poema 47 - Da Solidão Nihilista ao Humanismo Intimista

 
Eis tu musa, salva-me do nihilismo
Preso no vazio, sou espetáculo
Ansioso por preencher o vácuo
Conduza-me de volta ao humanismo
 
Solidão, um oceano de vastidão
É um peso vazio no peito
Na multidão sentir seu efeito
Ser obrigado a correr, sem ter paixão
 
Tossir, engasgando-se na tristeza
Encontrando mãos frias, já sem firmeza
Revivendo o ciclo de minhas culpas
 
Prisioneiro da angústia, dissabor
Frágil fugitivo da luz e do calor
Só neste espaço de trevas tão curtas
 

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