quinta-feira, 1 de março de 2007

Poema 56 - Revolta

 
Cuspo de volta teu sangue podre
Esta vida de falsos valores
Arranco de mim tua carne vil
Adeus para teu pérfido ardil
 
Agora morra meu deus interno
Daemon, não sou teu subalterno
Só revolta e indignação
Sou o sal da terra, a maldição
 
Teus ícones ciso, mundo, adeus
Gargalho, aceno, aos fariseus
Destruí vossas armas no xeol
 
Mundo falso, és vicissitudes
Teu calor falso em atitudes
No fim, tenho meus nasceres-do-sol
 

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