sábado, 23 de maio de 2009

Poema 188 - Éros e Ágape


Por que não posso mais ter amor
platônico e pueril?
Só por não ter mais pétalas à flor
da minha vida febril?

Por que tenho que amar em Eros?
Quando prazer por prazer, já não quero
Qual o problema em amar ágape?
De coração puro, brilhante como jaspe

Por que minha canção tem que ser comum?
Quando meu grito é único e pessoal
Mesmo que meu grito seja apenas um

É meu tesouro portátil e muito real
Porque não quero ter amor capitalista
Quero ser ágape e não materialista

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