sábado, 4 de julho de 2009

Poema 192 - Asas


Porque podem atar nossos corpos
E esmagar nossas fímbrias e ossos
Ainda assim não estarei cativo
Pois fiz a escolha, fui ativo

Decidi a tempos não estar limítrofe
Envolto em carne e ligações teciduais
Liberdade! Estás aquém das rédeas carnais
Pois é da alma o reino livre da fé

Com a escolha da alma e da mente
Decidi por Deus, crescer e ser vivente
Alma, livre, pois é sopro e pó

Pois preso ao corpo, vive-se de momento
Mas a liberdade é justa, sem tormento
Minhas asas são fé, sem dor, mó ou dó

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