A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. Poema Fóssil de 2002.
27/09/02
Humanidade
Ó, pobre humanidade
Por que sofres tanto para crescer?
Se tu mesma sabes a verdade
Das maneiras mais diversas de florescer
Na ciência sempre vais à frente
Mas na sabedoria, nem que tentes
Dizes usar o antigo na teoria
Mas na prática é outra valia
Então, te trancas no escuro
Sozinha, homem com homem, um muro
E ainda erras, mais e mais
Tento te aprender até dizer jamais
Mas não mudas para crescer
Erros olhas e não pagas o preço
Pelo que fazes, dizeis em coro: Eu mereço!
E tua sociedade chega a perecer
Ah, humanidade
Se escutasses teus excêntricos
Que deixas perdidos na idade
Verias ricos
De novas idéias e valores
E não terias tido tantas dores
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