terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Poema 211 - Sem Nome I

A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. São poemas iniciais, feitos no ano 2000. Perdidos em anotações velhas e cadernos gastos. Talvez mais para a frente, eu os releia.

Como um vazio, me invade a alma
Sinto a sensação no estômago, como algo que me falha
É dor, é medo, é martírio e regojizo
Isto porque me diz o que sinto

Diz-me que não sou de ferro
Que penso e lembro daqueles que quero
Estão longe em distância, mas vejo-os a noite
Quando ao olhar para o céu escuro com eles me ligo

É um ciclo como na vida
Pois mesmo distantes são parte de mim
Parte que dói ao se lembrar

Mas que alegra ao pensar
Que não deixo de sentir
Pois sei que em algum tempo, com eles hei de estar

Um comentário:

José Gualberto disse...

não é comentário que adicione muito,
mas achei do caralho esse!