quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema 245 - Lágrimas de Poeta


11/12/2009 - 00:00

...e eu chorei por tantas noites
até as lágrimas serem areia
restando na alma, só açoites
nada é, nem que eu queira

... e desejei tanto, busquei
meus caminhos perdi, mas tentei
e o choro tornou-se amargo
e o sorriso, falso e largo

...enganei-me, até ser deserto
meu corpo e alma, sem rumo certo
só as lágrimas, minha rota

...o poeta, em plena derrota
pois é assim o destino
choro constante e repentino

Nenhum comentário: