sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Poema 262 - Choro Vazio



26/10/2010 - 13:28

Choro, choro sem fim
como sempre, outra vez
Quem entende, insensatez
Corpo que por si se diz

Sem motivo ou razão
Um sopro ou luz ou vazão
Estoura e racha e vaza
Adeus, dias certos da casa

Choro, choro sem lágrimas
Choro no peito já vazio
Quem percebe tuas grimas?

Quem satura teu vazio?
Quando o choro te esvai
Quem preenche teus anais?

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