terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Poemas 213 - Sem Nome III


A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. São poemas iniciais, feitos no ano 2000. Perdidos em anotações velhas e cadernos gastos. Talvez mais para a frente, eu os releia.

Amigos, ó sim, amigos
É bom tê-los, nos ajudam, nos apoiam, nos confortam
Amigos, ó sim, amigos
Como é ruim tê-los, nos machucam, nos maltratam
Amigos, ó sim, amigos
Minha dor, minhas trevas, meu poço do fim
Amigos, ó sim, amigos
Sem eles não vivo, ao seu lado, não nos suportamos
Amigos, ó sim, amigos
Quando são como irmãos, por eles daria a vida
Quando são como cobras, lhes faltaria quando mais precisassem
Mas amigos, aqueles, os Amigos
Esses são poucos, um a cada mil
Mas por eles eu vivo e por eles eu morro
Porque sei que o mesmo por mim fariam
Ah, amigos; amigos, ó sim; os amigos
Meus irmãos e inimigos
Meus ódios e meus amores
Minhas dores e regojizos
Minhas lágrimas e dissabores
Cada um, um pedaço de mim, cada distância é uma parte que se vai
Até que no fim, só resta a carcaça vazia e pálida
De um simples corpo, que sofre de um mal
O mal da necrose da amizade, que dói até seu fim
Quando em nós,não nos resta mais nada
Ah, os amigos; pois sim, os amigos...

Poema 212 - Sem Nome II


A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. São poemas iniciais, feitos no ano 2000. Perdidos em anotações velhas e cadernos gastos. Talvez mais para a frente, eu os releia.

Dama das trevas, rainha da escuridão, madame das sombras
Mestra profana
Não importa como a chamem, é ela a Noite
Controladora dos noturnos, notívagos, soturnos

Dá forças aos boêmios, poder aos errantes
Pois está em nós, e nos leva adiante
Representa em mim, o lado negro e mal
De uma alma conturbada que não descansa, só sofre

Com meus vis pensamentos, a ela suplico
Dai-me forças, para aturar mais um dia
Outro dia em que não posso mudar o mundo
Pois sei que a noite, em teu reino de sonhos
Tenho poder e vontade para viver num mundo melhor
Mundo de espíritos e entes, diabretes e maldades
Em que alguém de bom coração, pode trazer a espada sagrada ao reino dos homens

Invades n'alma e mudas a mente
Deixa-me ser teu mensageiro
E trazer a este mundo o desejo dos homens
Deixa-me dar-lhes o que tanto almejam
Deixa-me trazer ao mundo real o seu verdadeiro mal


A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. São poemas iniciais, feitos no ano 2000. Perdidos em anotações velhas e cadernos gastos. Talvez mais para a frente, eu os releia.

Dama das trevas, rainha da escuridão, madame das sombras
Mestra profana
Não importa como a chamem, é ela a Noite
Controlaora dos noturnos, notívagos, soturnos

Dá forças aos boêmios, poder aos errantes
Pois está em nós, e nos leva adiante
Represente em mim, o lado negro e mal
De uma alma conturbada que não descansa, só sofre

Com meus vis pensamentos, a ela suplico
Dei-me forças, para aturar mais um dia
Outro dia em que não posso mudar o mundo
POis seique a noite, em teu reino de sonhos
Tenho poder e vontade para viver num mundo melhor
Mundo de espíritos e entes, diabretes e maldades
Em que alguém de bom coração, pode trazer a espada sagrada ao reino dos homens

Invades n'alma e mudas a mente
Deixe-me ser teu mensageiro
E trazer a este mundo o desejo dos homens
Deixe-me dar-lhes o que tanto almejam
Deixe-me trazer ao mundo real o seu verdadeiro mal

Poema 211 - Sem Nome I

A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. São poemas iniciais, feitos no ano 2000. Perdidos em anotações velhas e cadernos gastos. Talvez mais para a frente, eu os releia.

Como um vazio, me invade a alma
Sinto a sensação no estômago, como algo que me falha
É dor, é medo, é martírio e regojizo
Isto porque me diz o que sinto

Diz-me que não sou de ferro
Que penso e lembro daqueles que quero
Estão longe em distância, mas vejo-os a noite
Quando ao olhar para o céu escuro com eles me ligo

É um ciclo como na vida
Pois mesmo distantes são parte de mim
Parte que dói ao se lembrar

Mas que alegra ao pensar
Que não deixo de sentir
Pois sei que em algum tempo, com eles hei de estar

Poema 210 - Perfeição II

Fósseis de 2002 - 27/09/02

Perfeição II

Coração ferido
Doído, Roído, Puído
Feitiço quebrado
Errado, Torturado, Encantado
Amor amado
Guardado, Roubado, Arrastado
Dor curada
Saltada, Restaurada, Retornada
Perfeição
Sonho de recordação
Sentimentos em turbilhão
Misturando-se em canção
Pois não há perfeição ou desilução
Só uma real canção
De vida em movimentação
Exemplo de fraca rima
Cada palavra igual combina
Sem estética
É só fonética
E perfeição

Poema 209 - Perfeição


Outro perdido de 2002 - 27/09/02

Perfeição
Só para Platão
Algo de plantão
Assola as mentes em prontidão
Pronta para cair em desolação
Filhos perdidos da criação
Tentando retornar ao grande salão
Reproduzindo cópias em exatidão
Para sofrer a queda à grande solidão
Erros na perfeição
O desejo da realização
É o passo da decepção
Filhos da Revolução
Batendo a cara no coração
Erros vindouros da criação
Idéias perfeitas sem correção
Flechas ávidas por refeição
Segredos guardados pelo cão
Três cabeças em inanição
Caem os muros em retaliação
Só resta perfeição
Idéia de Platão

domingo, 6 de dezembro de 2009

Poema 208 - Humanidade


A Série Fósseis foi escrita antes de eu começar a escrever poemas. Poema Fóssil de 2002.


27/09/02

Humanidade

Ó, pobre humanidade
Por que sofres tanto para crescer?
Se tu mesma sabes a verdade
Das maneiras mais diversas de florescer
Na ciência sempre vais à frente
Mas na sabedoria, nem que tentes
Dizes usar o antigo na teoria
Mas na prática é outra valia
Então, te trancas no escuro
Sozinha, homem com homem, um muro
E ainda erras, mais e mais
Tento te aprender até dizer jamais
Mas não mudas para crescer
Erros olhas e não pagas o preço
Pelo que fazes, dizeis em coro: Eu mereço!
E tua sociedade chega a perecer
Ah, humanidade
Se escutasses teus excêntricos
Que deixas perdidos na idade
Verias ricos
De novas idéias e valores
E não terias tido tantas dores