Que dor terrível se abate
Quando o poeta olha para o papel
E o papel para ele late
Escondendo-se através de um véu
Quando a mente fica bloqueada
E só a branca folha sobra
Nem uma gota de tinta pingada
Tinge o papel agora
E a pressão aumenta
Vem à tempestade, a tormenta
Roubar-me o sono
Não sei como
Mas é preciso o papel tingir
Para fazer o poeta sorrir
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