Preso no ventre impassível
Ela grita, agoniza, delira
Pede em prantos o impossível
Que o homem não a mate em sua ira
Já foi verde, forte e viçosa
Hoje, é deserto, lama e esgoto
Já teve um céu de cor majestosa
Agora é cinza, em pranto roto
Ainda haverá esperança?
Existe saída dessa dança?
Quando todos olham para os lados?
Quem escuta da Terra os brados?
Quando dizemos - Deixe que tussa
Lembre-se, Gaia... ainda pulsa
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