sábado, 26 de agosto de 2006

Poema 15 - Poesia


Poesia
uma amante exigente
me expõe ao mundo em elegia
usa minha mão até jorrar o sangue quente
 
Crava as presas na minha alma
Ri, debocha, tortura e humilha
Me joga na lama e destrói minha calma
E sorrindo diz mordaz: desista, seja uma ilha
 
Sem forças, me entrego
Sorrateiro, soturno, noturno
No mar se esvai meu ego
 
A mão cortada, já sem orgulho
Estende-se ao alto, buscando o ar
E finalmente, a graciosa luz, consegue agarrar

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