Poesia
uma amante exigente
me expõe ao mundo em elegia
usa minha mão até jorrar o sangue quente
Crava as presas na minha alma
Ri, debocha, tortura e humilha
Me joga na lama e destrói minha calma
E sorrindo diz mordaz: desista, seja uma ilha
Sem forças, me entrego
Sorrateiro, soturno, noturno
No mar se esvai meu ego
A mão cortada, já sem orgulho
Estende-se ao alto, buscando o ar
E finalmente, a graciosa luz, consegue agarrar
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