sábado, 26 de agosto de 2006

Poema 16 - Lobisomem


Lua cheia ilumina o solo
A alma uiva, a pele coça
Correr, para onde? Não olho
O sangue pulsa, o vento me mostra
 
Transformação
A alma é só devastação
Humanidade perdida
Somente a besta, uma grande ferida
 
Menos humano, mais animal
A boca pede sangue
Necessidade primeva, vital
E que ninguém me negue
 
Deve ser abundante
Fluído constante
Mas a noite é curta
Preciso dele, sem luta
 
Atacar rápido, sem ver
Olhos vermelhos, chegam a doer
Então só há escuridão
Acordar perdido, solidão

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