segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Poema 24 - Homem-Coelho


Fofinho homem-coelho assassino
Traz escondidas cenouras afiadas
Baba! Ataca! Com raivas desvairadas
Gritando palavras de ordem, seu hino:

“Morram todos humanos! Porcos selvagens!
Livre seja cada coelho felpudo!
Belos, cheirosos e acima de tudo
Cruza rápida, viva! Libertinagem!”

Sou mamífero! Nada de pormos ovos!
Útero sim! Chocolates não são vivos
Viveremos juntos no reino leporino

Respeito todos, até mesmo as lebres
Já todos os demais, morreram em breve
Se não acatarem a este branquinho

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