terça-feira, 28 de novembro de 2006

Poema 28 - Aço


Eu, martelando o metal na bigorna
Derramando o aço no fogo quente
Faz-se amizade no calor ardente
Aço puro sem nada que lhe adorna

É certa a lealdade da espada
Rijo balanceio fere a maldade
E seu gume destrói a iniqüidade
Mas a lâmina só, é esvaziada

A forja reacende e eu martelo
Com cândidos precisos golpes cinzelo
E eis que surgindo vermelho o metal

O usa o espadachim e aplica
E sua mão amiga o multiplica
E eis meu exército, sempre atual

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