Eu, martelando o metal na bigorna
Derramando o aço no fogo quente
Faz-se amizade no calor ardente
Aço puro sem nada que lhe adorna
É certa a lealdade da espada
Rijo balanceio fere a maldade
E seu gume destrói a iniqüidade
Mas a lâmina só, é esvaziada
A forja reacende e eu martelo
Com cândidos precisos golpes cinzelo
E eis que surgindo vermelho o metal
O usa o espadachim e aplica
E sua mão amiga o multiplica
E eis meu exército, sempre atual
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