terça-feira, 28 de novembro de 2006

Poema 29 - Andróide Humano


Sou conjunto de números em sucessão
Neon e fibra de vidro, meu corpo trilha
LED vermelho em stand by, alma-milha
O que faço é uma binária decisão

Dos vícios, embriaguez sensorial
Na batida forte dos graves das ruas
No apertar de botões surgem agruras
Reflexão inconsciente residual

Chega de ser minha cor da moda
Minha barulhenta e cromada roda
Inspiro refrescância globalizada

Cacos de vitrine, quero ter a chance
Comer mentiras na hora da revanche
Dados de carbono, nova caminhada

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