segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Poema 34 - Loucura


A vida, uma estrada que já foi reta
Onde os tijolos sabiam seu lugar
Minhas palavras não flutuavam no ar
Estrada espiral, ei-la descoberta

Roda-mundo, quadrado incoerente
De tão solitária criou estranhos
Interadores sem nenhum real ganho
Mas só o triângulo-mudo os sente

Linhas retas ou pontos não sentimos mais
Cartesianismo serviu aos nossos pais
Pois só vemos forma e função disforme

Com teu dedo em riste, dissesses: Banal!
Questionando em mim, o que é real
Aos aqui presos, ordenasses: Reforme!

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