Espectros do anel, todos seremos
Escravizados por nossas paixões
Nossas almas serão nossas prisões
Crime e castigo por tudo querermos
Olharemos o céu e veremos cinza
Fruto da amargura da nossa fome
Em nossas testas, gravar-se-á um nome
Escravo; o nome que te satiriza
Vagaremos, mortos-vivos errantes
Buscando a esmo, a nova amante
Nos palmos secos, tudo que nos cerca
Seremos efêmeras cascas profanas
Conosco odor pútrido que emana
Não há esperança se assim encerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário