terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Poema 38 - Surpreenda-me

Surpreenda-me, mostra tua loucura
Convida-me à dançar à luz do luar
Vendo homens de barro não mais respirar
Ataque meu muro, crie rachaduras
 
Conduza-me às tuas veias marginais
Ferindo minha razão com tua paixão
Com o fim das bases, prostrai-me no chão
Expondo meu mundo à teus sonhos virais
 
Surpreenda, chamando-me para dançar
Na lua, no sol, sem importar o lugar
Nem olhos em escândalo por idade
 
Conduza-me por novos caminhos tortos
Sem estar com aqueles ideais mortos
Surpreenda-me sendo tu de verdade
 

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