sábado, 24 de fevereiro de 2007

Poema 51 - Prisioneiro de Mim

 
Sou Paixão, desmedida da razão
Solidão, prisão no continente
Danação, ao encontro da gente
Salvação, espera a multidão
 
Nas paredes sem envergadura
Estou prisioneiro, sem grilhões
Mas tenho asas, minhas emoções
Venham as quatro, tal ditadura
 
Vossas chuvas de dano cerebral
Em meu corpo, machucam sem rival
Mesmo com dor, vestirei meu papel
 
Serei Paixão e Solitário
Monstro e Confessionário
Preso entre tais infernos e céus
 

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