Sou Paixão, desmedida da razão
Solidão, prisão no continente
Danação, ao encontro da gente
Salvação, espera a multidão
Nas paredes sem envergadura
Estou prisioneiro, sem grilhões
Mas tenho asas, minhas emoções
Venham as quatro, tal ditadura
Vossas chuvas de dano cerebral
Em meu corpo, machucam sem rival
Mesmo com dor, vestirei meu papel
Serei Paixão e Solitário
Monstro e Confessionário
Preso entre tais infernos e céus
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