segunda-feira, 26 de março de 2007

Poema 67 - Máscara do Consolador

 
Chega de eu ter que ter certeza
parem de me procurar e achar
Que eu devo sempre vos apoiar
Não tenho respostas ou clareza
 
Não sou essa aparente fortaleza
Eu também desejo desmoronor
Obrigado, não precisam me consolar
Conheço bem este fardo de presteza
 
Não quero nem estou no controle
Deste Eu não quero mais o nome
Por hora, fechei essa estrada
 
Sou agora eu e apenas eu
Máscara de Consolador, adeus
Estou livre da tua fachada

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