Quero incluir-me nos excluídos
Pois estes já inclusos sociais
Plastificaram seus corações banais
Tornaram-se reais anjos caídos
Nessa eterna transição para o fim
Códigos de barras em vossas testas
Ainda venderam-se fazendo festa
Enchendo o corpo de vermes e cupins
Excluam-me, tenho olhos sem noção
Junto à minha boca sem vossa razão
Prefiro ser moído à plastificado
Joguem-me aos vermes da sarjeta
Prefiro, à tua morte lenta
Sociedade de plástico deidificado
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