quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Poema 112 - Morte

Morte

Ó, Morte, desejo-te
Desejo-te por querer viver
Só quem muito vive pode morrer
Porque é o caminho para a vida ter

Morri e renasci e cresci
O fardo do ser mutável
Sofri, sorri e venci
A certeza da morte aceitável

Ao entender o fim
Sabê-lo e aceitá-lo
Morrer não é sofrido

Seja pelo espadachim
Arcanjos ou querubins
É um momento ansiado

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