sábado, 20 de outubro de 2007

Poema 126 - Valsa da Solidão


Eu a vi dançando sozinha
Com as luzes ora sim, ora não
Era a senhorita da solidão
Lá estava só e era minha

Olhou e me achou no escuro
Eu era ela, mesmo ela só
Em minha alma senti o meu pó
Que sugastes criando teu muro

Os meus próprios demônios te serviram
Ela era eu e todos viram
Meu medo exposto, vadia

Meus anjos cortejaste
Em lasciva luxúria os matasse
Santa! A vida que me devias

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