Vai, corre para teu fim
Deixar escorregar o carmim
Arranca tua própria vida
Sem sentido, tão vadia
Teu corpo acelera
Corre rápido pra morte
Aceite o rasgo, o corte
De quem apenas erra
Escolhe teu presente
De gregos para os troianos
Para os que ficam aqui lutando
Um recado deste ausente
Vai, corre para teu fim
Monstro sem tamanho
De perversidades afim
Seja teu adeus tacanho
Que apaguem da memória
A lembrança da existência
Desse monstro em essência
Desse verme sem glória
Assim deve ser
Sem adeus ou libação
Sem virtude ou aclamação
O fim que deve ter
Nenhum comentário:
Postar um comentário