sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Poema 145 - Doenças II

Certas doenças não se curam
Amontoam-se seus efeitos
São sinais certos de defeitos
Da mente e da alma, duras

Certas doenças, entranharam-se
Cobriram minha saúde de rugas
Tornaram-se meu pão e minha fuga
Ruelas torpes que enovelaram-me

Meus olhos enxergam apenas chagas
São como chamas, em rastro e marcas
Minha pele, é dura, carbonizada

Mas minha alma, é mais lesada
Reflitindo tudo isso pela mente
Nos meus sentimentos dementes

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