sábado, 22 de dezembro de 2007

Poema 147 - Alucinação II

Estou doente, cabeça pesa
São correntes, corpo sem pressa
São descrentes, não ouvem a reza
Estou doente, o corpo é presa

Não entendo, alucinações
Não percebo, determinações
Não renego, deturpações
Não quero, degringolações

Doente, doente, doente
Os duendes e as borboletas
Da loucura dessas marretas
Em minha mente displicente

Cura? Aonde o remédio
Cura! Rápido, o sortilégio
Cara ou coroa? Já perdi
Nem doente, me remi

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