segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Poema 157 - Demolição

Vem tal qual morfina
No meu corpo recrimina
A lenda da vil paixão
Do meu peito beberrão

De quem caiu em sonhos
Com o enjôo no estômago
Com esforço, recomponho
A fonte da vazão, o âmago

Mas sem sentido e sem forma
À alma sem corpo, jaz morta
Sem processo ou construção

Estática, segue sem norma
São sementes sem uma horta
Da alma em eterna demolição

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