Vem tal qual morfina
No meu corpo recrimina
A lenda da vil paixão
Do meu peito beberrão
De quem caiu em sonhos
Com o enjôo no estômago
Com esforço, recomponho
A fonte da vazão, o âmago
Mas sem sentido e sem forma
À alma sem corpo, jaz morta
Sem processo ou construção
Estática, segue sem norma
São sementes sem uma horta
Da alma em eterna demolição
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