segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Poema 156 - Sonhos e Enganos

É, eu me conheço muito bem
Na dor, procuro sonhos
As ilusões, confecciono
Tenho prazer, mas quem não tem?

Procuro aquela ruiva já velha
Procuro aquela megacorporação
Ouso buscar a regeneração
Nisso tudo, minha entrega

Sou bom nisso, assumo
Enganos de Shakespeare
Enganos e erros de prumo

Mas a areia continua a se esvair
Areia que destrói o sonho
Mas protesto e a areia reponho

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