segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Poema 167 - Sozinho

Sozinho, no calor da noite
Lembro da minha maldade
Do meu jeito sem piedade
Contigo, ser assim, distante

Por que quando fico sozinho
Só quero teu calor, teu abraço?
Me perco no teu corpo, meu laço
Em teus devaneios e sorriso

Mas ao teu lado, sou solitário
Porque, meu amor, assim que sou
Ou aprendi a ser, a vida calou

Mas minha emoção, já sem horário
Quer cumplicidade, não solidão
A luta da mocidade, razão e emoção

Nenhum comentário: