segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Poema 168 - Calçada

As vezes a calçada é de pedra
Machuca, faz calos, sangra
As vezes, quase sempre, a gente erra
Calçada muda pra varanda

Olha quem passa e expõem
Não se importa, só consigo
Ignora o outro e não repõem
O coração doutro, à perigo

Mas essa calçada, virou grama
Sob o sangue forjou-se drama
Sem muita lágrima ou tragédia

Porque dor, vira comédia
Quando se corrige a mágoa
Plantando-se com boas águas

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