Velha roda, gira-mundo
O final é sempre igual
A vida é um ritual
Onde jazo cego e mudo
Meu contato é auditivo
Em decibéis elevados
Como rock destrutivo
De imperfeitos nublados
Outra vez o mesmo rito
Preso na alma o grito
Além de cego, agora mudo
Pois o peregrito é o que é
Poeta errante, estrada a pé
Alheio de si e do mundo
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