terça-feira, 28 de abril de 2009

Poema 173 - Velha Roda

Velha roda, gira-mundo
O final é sempre igual
A vida é um ritual
Onde jazo cego e mudo

Meu contato é auditivo
Em decibéis elevados
Como rock destrutivo
De imperfeitos nublados

Outra vez o mesmo rito
Preso na alma o grito
Além de cego, agora mudo

Pois o peregrito é o que é
Poeta errante, estrada a pé
Alheio de si e do mundo 

Nenhum comentário: