terça-feira, 28 de abril de 2009

Poema 174 - Luiza

Foi-se embora a bela rosa
Todo o som, meus espinhos
Pois é de egoísmo visceral
Minha canção, meu martírio

Quis regar-te em prosa
Mas a vida é ato e vinho
infeliz, poeta de puro mal
Meu egoísmo, bebi em delirio

Fui mesmo o pior dos teus tempos?
Quis ser o eterno ao teu lado
Mas o fim, comigo é certo

Pois, o poeta é de remendos
Solidão em pano cravado
Sê frutífera em teu céu aberto

2 comentários:

Ari Arocha disse...

Este soneto é, de fato, muito lindo... É bom saber que alguém com tal talento está presente entre nós. Ao ver esse blo ganhei/ganhamos um lugar de coisas novas e bonitas, que vou olhar sempre que der.
Parabéns!

O Escriba disse...

Obrigado pelo comentário. E pelos elogios também. Este poeta agradece. :D